Wednesday, May 22, 2013
No final é tudo igual
Eu ando de bar em bar, noite após noite.
Por aí, só pra tentar ter encontrar
E para que?
Eu ando de esquina a esquina, procurando um motivo para não voltar.
Só encontro saudade,
E receio por não falar, não gritar, não ouvir.
Vou passar as mãos por entre suas pernas,
Sentir o calor do seu corpo envolvido no meu.
No final da noite é tudo igual.
No final do dia é tudo igual.
De bar em bar
Todos os dias.
Seus olhos fechados, sua mente em outro mundo.
E eu aqui sonhando em ser seu mundo,
Imaginando como seria ser vivida.
Até que a luz se apague e eu volte a ser apenas uma menina.
Entorpecida, talvez embriagada.
Na tentativa de não esquecida.
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Poesias
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