Desconfortável, eu e minha saia justa.
No salto alto e meu batom vermelho,
Gasto nos lábios.
Molhados,
No fim secos.
Amargos.
Com a mochila nas costas, os fones no pescoço.
Camiseta manchada e rasgada.
Unhas pretas com o esmalte descascado.
Dedos que acariciam o próprio rosto.
Rasgando a própria pele,
Olhos solitários.
Mas cheios de amor.
Corra garota,
Corra como nunca.
Sentada no banco da praça,
Sinto seu perfume no meu pulso.
Impressiona como não sei o nome do jogo,
Me tome como sua.
Salve-me.
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